sábado, 21 de julho de 2007

Seitas Vampiricas

Vampiros podem ser divididos dentro as seguintes Seitas principais:

-Vampiros Anarquistas
-Vampiros Autarchic
-Vampiros do Conselho
-Vampiros Do Templo Negro
-Vampiros Independentes
-Vampiros Sanguinarium

Cada qual com a sua cultura e regras observe:

Vampiros Anarquistas

Tipos de Vampiros aceitos:
Todos

Crenças básicas:

Suas crenças variam de Vampiro para Vampiro . No geral, Anarquistas não seguem regras de nenhuma Casa Vampírica talvez por ignorância ou por escolha. Vampiros não despertos são quase sempre Anarquistas até que eles compreendam o que são. Outros Vampiros despertos escolhem viver na margem ,algumas vezes sozinhos , algumas vezes em pequenos grupos , frequentemente escolhendo o nome de Coven ou Clutch.

Vampiros Autarchic

Tipos de Vampiros aceitos:
Sangue, Emocional, Psiquicos/Psi e Sexual

Crenças básicas:

As crenças deste grupo variam grandemente, embora o tema comum é o desejo para liberdade e uma falta de hierarquia organizada . Vampiros Autarchic orgulham-se de sua independência, ainda que ao mesmo tempo procuram outros para companias e suporte emocional. Eles são separados dos Anarquistas porque acreditam em regras, contudo estas regras variam de Vampiro para Vampiro. A mior parte tende a seguir as regras colocadas no website do Sanguinarius . Enquanto não tem uma hierarquia formal, Vampiros Autarchic diferenciam-se uns dos outros dentro de sua seita , usualmente por aqueles que tem grande experiência, sabedoria ou força.

Exemplos de Casas:

Por enquato nenhuma Casa,mas a Sanguinarius website substitue um ponto focal para esses vampiros, como fazem no seu canal de irc , #SANGUINARIUS na dalnet.

Vampiros do Conselho

Tipos de Vampiros aceitos:
Sangue, Emocional, Psíquicos/Psi e Sexual

Crenças básicas:

São Vampiros que acreditam que são imortais, no sentido de que eles estão constantemente reencarnado e voltando à Terra. Eles também acreditam eles estão aqui na Terra para auxiliar e guiar as existências humanas em sua busca ao iluminação.

Exemplos de Casas:

Tem 22 Casas,contudo a 4a. Casa foi recentemente absorvida pela 1a. Casa. Cada Casa é liderada por um Ancião, e cada Ancião senta no Conselho.

Vampiros Do Templo Negro

Tipos de Vampiros aceitos:
Varios na Casa, mas geralmente Psíquicos e aprendizes de Vampiros Psíquicos

Crenças básicas:

Acreditam que um Vampiro é um corpo negro, e devido a isso são superiores ao ser humano, devem eventualmente comandar o mundo. Humanos são comida nada mais. Muitos tem crenças satânicas e acreditam que Vampiros são o arquetipo como o oposto entidade atual.

Examplos de Casas:

Black Order of the Dragon (Ordem negra do Dragão), Drakul Order of the Dragon( dracul ordem do Dragão), Society of the Dark Sun (Sociedade do sol Negro), Temple of the Vampire ( Templo dos Vampiros)

Vampiros Independentes

Tipos de vampiros aceitos: Varios na Casa.
Crenças básicas:

Vampiros Independentes são Casas que uma outra não se encaixa com as seitas pré-mencionadas, ou que escolheram não se filiar a elas. Elas também têm Ordem e sistemas de crenças que às vezes conflitam com a visão predominante de sua Seita, e assim são incluidos aqui .

Exemplos de Casas:

Blood Dragons (Dragões de sangue), Candle (Vela), Children of Lilith, Nekhbet, Osiris, Sekhemu, StGermaine, Vampire-Church

Exemplos de Ordens:

Cainites, Lilans, Nephilists, Setians, Starseeders, Xanastasians

Vampiros Sanguinarium

Tipos de Vampiros Aceitos:
todos + Lifestylers + Ocultistas

Crenças básicas:

Vampiros Sanguinarium são formados por lifestylers, fetishistas, aprendizes de vampiros e reais. Eles têm sua própria subcultura montada e completa como uma 'cena' e sua própria linguagem. Eles lutam para unir todas as Casas Vampíricas de todas as seitas.

Exemplos de Casas:

Delimortae, Kheperu, Mavenlore, Sahjaza (Sub-Houses: Dark Childe, Rose and Omallie)

O submundo vampiro

Há muita história, mito e folclore acerca dos vampiros. Do romance Drácula, de Bram Stoker e do filme mudo de 1922, Nosferato até o filme de 1985 Fright Night, além do romance de 1976 Interview With A Vampire, de Anne Rice. O que muitos não percebem é que hoje há aqueles que se consideram vampiros, e há um genuíno submundo vampiro nos Estados Unidos e Europa. Mas esses vampiros não estão virando morcego. Estes vampiros de hoje são pessoas que não se consideram a si mesmos totalmente humanos, acreditando que nasceram vampiros ou que se tornaram um através de algum tipo de iniciação envolvendo beber sangue e sexo.

A personalidade do vampiro também pode ser tomada como uma forma de expressão pessoal pessoais, ou para indicar sentimentos de um grupo separado da sociedade. O que é verdade é que essa subcultura é totalmente fora da tendência cultural atual e é mais do que rejeição aos valores culturais, mas uma rebelião contra eles. Vampiros preferem, às vezes, que se soletre "vampyro", para distinguí-los dos vampiros estereotipados e da ficção. Muitas vezes se referem a eles como semelhantes. Há aqueles que não gostam do termo vampiro, mas preferem um nome como Anjo da Escuridão.

A subcultura vampira cobre uma série de crenças e práticas. Os envolvidos podem:

a) Restringir seu envolvimento aos jogos de encenação e fantasia. b) Reunir-se com góticos ou clubes similares nos finais de semana. c) Ser atraído e envolvido em práticas eróticas associado com algumas formas de vampirismo. d) Ser arrastado para o ocultismo, o lado escuro do vampirismo. e) Acreditam que ganham poderes especiais através de beber sangue. F) Estar em grupo ou em clã com outros. g) Identificam a si mesmo como vampiros baseados em sues próprios critérios pessoais.

Desde que o movimento é uma (sub) cultura dirigida e sem líder, não há nenhum conjunto consistente de crenças; há uma disputa a respeito do que o vampiro realmente é. O vampiro é reverenciado por várias pessoas como herói romântico, como um rebelde, como um senhor do poder das trevas, como um predador, como um rejeitado, ou como um imortal. Alguns alegam que beber sangue deve ser parte disso, enquanto outros declararam que beber sangue é da área daqueles que querem ser iguais e que o vampiro verdadeiro não se alimenta de sangue porém da energia psíquica de outra pessoa. Outros podem acreditar que ser um vampiro é o máximo em individualidade e daí podem fazer o que querem. Aqueles que estão seriamente envolvidos podem praticar um ou mais dos seguintes rituais: beber sangue, dormir em caixões, evitando a luz do dia; executar rituais ocultos, tomar drogas, usar dente canino afiado e insuar em práticas sexuais incomuns.

Raízes e influências

A cultura gótica (cultura germânica): Muitos consideram que a cultura contemporânea do vampirismo seja um subconjunto da cultura bárbara, um movimento abarcando o romantismo da escuridão e a personalidade rejeitada, porque o vampiro se vê como o banido de uma sociedade sem sentimentos. Muitos góticos, e isso é importante notar, não estão na subcultura vampira. O movimento gótico originou-se da subcultura punk dos anos setentas, principalmente através da música e das declarações contra o que estava sendo percebido como opressivo, materialista e valores superficiais em voga na sociedade de então. Aqueles que se identificam com o movimento, quase exclusivamente vestem roupas pretas, muitas vezes pintam o cabelo de preto, se divertem com literatura "dark" tal como lovecraft (Arte de Amar), Stephen King, Anne Rice e outros; podem usar correntes de prata ou têm vários piercings ( acessórios perfurante de valor estético duvidoso) espalhados pelo corpo; e podem pintar as unhas de preto. (Nota: Há aqueles que se vestem dessa maneira, mas não são góticos ou vampiros). Muitas vezes são pessoas criativas, eles apreciam discussões intelectuais e não podem se identificar com nenhum sistema religioso em particular, muitas vezes se apresentando como agnósticos1. Adolescentes góticos são provavelmente mais envolvidos com o ocultismo, bruxaria ou outras formas de espiritualidade alternativa. Muitos góticos têm a percepção de que não se encaixam na sociedade atual e têm experimentado alguma forma de isolamento social, familiar ou rejeição. Apesar da sua maneira sombria, góticos são pessoas delicadas que apreciam a literatura e a arte. Muitos podem usar seu olhar distante como um teste para ver quem os aceitará do jeito que são. Outros escolhem esse estilo porque julgam ser o mais confortável e sentem que é uma maneira artística de se expressar. A violência não é uma marca dessa cultura.

O submundo do vampirismo reflete muito desses traços da cultura gótica. Aqueles que assumem a personalidade de vampiro, pode não usar preto, mas algumas vezes usam jóias com símbolos ocultos como o ankh, longas capas com capuz e tornam suas faces pálidas com maquiagem branca. Como um movimento social conectado às visões góticas de mundo, a subcultura vampira é acreditada para espelhar a natureza predatória de uma sociedade da qual tecnologia e poder corporativo tem corroído a intimidade e lançado fora aqueles que não se submetem a essa desumanização. Nesse sentido, a desumanização da sociedade é zombada pela figura do vampiro, que a si mesmo não se considera humano.

Vampiro: o mascarado

Uma das influências do submundo vampiro, com exceção dos romances de Anne Rice, é o jogo do vampiro, Vampiro: o mascarado, a ação viva do jogador (LARP) que permite agir individualmente fora do papel de vampiro dentro do contexto de uma complexa estratégia de jogo. Jogadores escolhem pertencer a um dos sete clãs com nomes como Nosferatu, Tremere, Gangrel e outros, cada um com suas próprias características. Cada jogador escolhe certas características, muitas dos quais incluem poderes ocultos4. Na introdução do jogo, se descreve um mundo onde predadores, ambos humano e vampiro, estabelecem: "Suas características não existem no vazio. Antes, elas residem num mundo que existe em nossa imaginação, lugar conhecido como mundo da escuridão. Isso é o inferno proverbial em que suas características vivem e sofrem. Sua característica vampírica vive para caçar e se alimentar. Nunca ela verá a luz do dia. O mundo é um pesadelo gótico-punk, assustador, versão surreal do nosso próprio mundo...fardos das ruas assassinas à espreita na floresta urbana. Os tubarões burocráticos base da política e negócios... antigos vampiros rivalizando pelo controle de mortais e imortais".5

Nesse aspecto fantasioso, a cena vampira oferece conexões íntimas àqueles alienados da sociedade ou família, provendo uma ligação social e emocional profunda através dos jogos e encenações.6 Há também uma versão para computador desse jogo.

Quem é um vampiro?

Muitos consideram a si mesmos vampiros, pensando que há em seu sangue alguma coisa que os torna vampiros, um não humano. Acreditam que tenham nascido vampiro ou que foram iniciados como um. Eles podem ou não estar envolvidos em práticas ocultas. Eles freqüentemente reúnem-se em clubes góticos ou outros clubes. Um psicólogo que pesquisando a cena do vampiro indicou que tais clubes atraem "góticos, médiuns, pagãos, papel de jogadores, bruxas, vampiros reais, vampiros fetichistas, feiticeiros, lobisomens" e aqueles associados com vampiros moldadores. Alguns alegam que o vampiro é solitário, outros alegam que trabalham em grupo. Um vampiro indica que esses vampiros estão além da lei. Humanos, mas não humanos. Um poderoso ser que entende a realidade humana, mas que vive em lugares além da limitação humana. O verdadeiro vampiro também é chamado de meia-escuridão

Há uma discordância sobre quem é vampiro, desde que a cultura induziu diversos tipos: aqueles que são contandos em si mesmos; aqueles que bebem sangue para o espiritual, sexual ou razões aditivas; os mentalmente confusos; aqueles marcados pela compulsão de beber sangue; aqueles que não gostam de sol e aqueles que acreditam ter nascido vampiro.11 Como no moderno movimento neopagão, não há autoridade para decidir os critérios ou definições. Um pesquisador ofereceu uma definição de vampiro como alguém que tem a necessidade física de sangue. Outro pesquisador descobriu que o vampirismo está conectado com o satanismo ou apetites sexuais pervertidos, mas também encontrou neste estado aqueles que se auto-intitulam vampiros e que foram fisicamente abusados enquanto crianças ou horrivelmente negligenciados. Vampirismo também pode ser a quebra de tabus sociais, sexuais ou outros.

Adicionalmente, muitos vampiros e grupos de vampiros são secretos e difíceis, se não impossíveis de se investigar. A esse respeito, não é distinto do satanismo, o qual em alto grau de sigilo previne um claro e consistente entendimento de suas práticas e praticantes.

Vampiro: como exilado

O romance de Anne Rice romantizou o vampiro como um tipo de anti-herói existencial. Não mais como criatura má, o vampiro tornou-se uma má compreendida vítima apanhado em circunstâncias além do seu controle, um escravo das suas paixões e de suas necessidades por sangue humano. A melhor coisa do filme "Entrevista com o vampiro", baseado no romande de Anne Rice, opina um vampiro, é que o "estilo de vida do vampiro não o apresentou como a faceta da maldade, mas antes como inevitável peculiaridade da natureza... O vampiro se alimenta porque está faminto".15 O vampiro necessita manter imortalidade através de beber sangue, sua inabilidade para estar no sol, seu estranho erotismo, sua vida nos limites da sociedade como intruso, tudo transformou-se em um símbolo para aqueles que se vêem como os estranhos ou banido da sociedade.

Com o aumento da tecnologia, isso deu origem à nostalgia por sentimentos e contato íntimo. De acordo com o relato de um autor de ficção sobre vampiro, impressionantemente chamado Nothing, vampiros refletem góticos que sentem que nada são "somente refugo sem valor da sociedade".

O vampiro como predador

Em o Máscarado 1, o vampiro não é somente um romântico como pessoa cruel, talvez representando os elementos bestiais da humanidade "O que significa ser vampiro? Vampiros não são seres com dentes caninos alongados, eles são monstros mascarados de humanos". Simplesmente como um vampiro baseia-se em humanos, ele vive no temor da besta dentro de si mesmo".17

Embora essas descrições estejam dentro de um contexto de jogo de fantasia , em alguns casos a fantasia se derrama sobre a realidade. Um dos mais horríveis crimes cometidos por aqueles que alegam serem vampiros, dois assassinatos foram cometidos por um grupo de adolescentes vampiros, conduzidos por um jovem de 17 anos, filho de uma mulher que se considerava vampira.18 Antes dos assassinatos, alguns dos adolescentes beberam sangue um do outro. 19 Roderick Ferrell, o líder do grupo, foi sentenciado à morte em 1998, advertindo os adolescentes para não seguirem seu caminho e dizendo aos repórteres, após a sentença que ele se considerava um vampiro, mas não mais acreditando ser imortal ou possuir poderes especiais por ter bebido sangue.20

O vampiro criminoso, contudo, é uma exceção Embora haja tensões violentas entre alguns grupos, isso não é norma.

Às vezes, aqueles que exercem o poder no alto são considerados os verdadeiros vampiros. O diretor do Instituto de Pesquisas vampiras em Seattle, uma mulher em operação, disse que o autor de um livro da sociedade é um vampiro corporativo, como Bill Gates, que "se alimenta do trabalho dos outros". Essa visão da sociedade é a verdade vampira que foi expressada em Smashing Pumpkin’s, sucesso popular em 1990 "Bullet with Butterfly Wings", que abriu linha para "O mundo é vampiro".

Vampiro Paranormal: Muitos acreditam que há aqueles que podem extrair ou enfraquecer as energias psíquicas de uma pessoa. Aqueles que aderem a essa visão acreditam que a pessoa que faz isso é um vampiro porque ele ou ela está tirando outra de usa aura, vitalidade, ou emocional, física ou energia psicológica. O vampiro paranormal faz isso com poderes psíquicos, ficando fora do corpo, ou enviando um ataque em forma de pensamento à vítima.22 Alguns na subcultura vampira pensam que beber sangue é feito apenas por vampiros que desejam ser iguais a outros, mas esses vampiros verdadeiros "se alimentam de uma alma".23

Teologia do Vampiro: Os jogos de Stephen Jackson deram direitos a dois livros que adaptam o "Lobo branco vampiro": o mascarado" (White Wolf’s Vampire: Masquarede) e produziu o livro e guia do jogo Vampiro, a companhia mascarada (Vampire: The Masquarede Companion).24 Durante todo o livro, os vampiros são referenciados como os "filhos de cão" ou "canitas", numa crença de que esses vampiros são descendentes do Cão bíblico e maldito com sede de sangue.25 Um clã dos seguidores do sem, são descritos como tendo começado há mais de "sete mil anos atrás, quando os filhos de Cão começaram a permitir primeiramente que seus pastores formassem civilizações" e o mais idoso desse grupo, denominado Sutekh veio a ser "adorado como um deus da noite e da escuridão", eventualmente se chamando-se a si mesmo para se ajustar.26 A missão desse grupo é corrupção, subverter e destruir o que é bom, nobre, idôneo ou bonito dentro da sociedade familiar e mortal". 27 Um grupo de vampiros descreveram no jogo, o Sabbat, o arquinimigo do mascarado clã Camarila, que pode seguir os diferentes trajetos do Iluminismo, o qual pode incluir o hedonismo, rituais de sangue, serviço a demônios ou sobrevivência do mais apto.28

Uma organização chamada O Templo, em Lacey, Whasington, publicou a bíblia do vampiro a qual inclui o "Credo vampiro". 29 Parte dos estatutos desse Credo diz: "Eu sou vampiro. Eu adoro meu ego e adoro minha vida; para mim o único Deus é esse. Eu exalto minha mente racional e não me prendo a nenhuma opinião que é um desafio à razão. Eu declaro que não há nenhum céu, como não há nenhum inferno, e vejo a morte como destruidora da vida. Eu sou vampiro. Curve-se diante de mim"30 . A verdadeira vida vampira alegou que esse grupo iria voltar no tempo, "próximo a Gênesis" e que o pecado seria perdoado; o perdão é salvação, consequentemente salvação é o pecado final".31 Isso deveria ser reconhecido entre vampiros.

Não há coerente ou consistente ideologia nessa subcultura. Uma Pode se encontrar vampiros que praticam ou acreditam no agnosticismo, magia, varias crenças ocultas, reencarnação, ou mistura desses.32 A maioria dos vampiros refletem a mesma atitude dos góticos e todos esses tem direito a opinião própria.

Aos cristãos: Uma resposta a góticos e vampiros

Os cristãos devem primeiramente ter um reposta emocional e compassiva. Visto que muitos que estão na cultura gótica e no submundo vampiro estão procurando comunidade e ligação emocional devido ao passado de abuso ou alienação, nossa primeira resposta deve ser cuidado e interesse. Nós devemos manter em mente as palavras de um pesquisador que disse que o traço encontrado naqueles atraídos pelo vampirismo são: insignificância, mal-estar, confusão, sentimento de abandono, solidão, déficit de atenção, falta de amor-próprio saudável, desejo por controle ou poder sobre diferentes circunstâncias de impotência, desanimado, e a necessidade de "ser alguém".34 Isso deveria nos compelir a refletir nas palavras de Cristo em Mateus 9.9-13, especificamente o verso 13: "Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento."

Por outro lado, nós não deveríamos aceitar que tudo nas subculturas góticas e vampiras estão de algum modo perdido. Um grande número é brilhante, criativo e intelectualmente curioso. Alguns são igualmente defeituosos e também espertos, criativos e curiosos. Tentar dialogar com essas pessoas é uma maneira de entender de onde eles vieram. Eles buscam o autêntico, não o plástico; intimidade, não o grandioso. Eles são sensíveis aos comportamentos sociais artificais e superficiais.

Para rejeitar tais pessoas, para repudiá-los, ou escarnecer da forma como se vestem ou olham, porque se parece um estilo de vida bizarro, é para esquecer de que que eles foram também criados à imagem e semelhança de Deus, como nós fomos. Antes de você dialogar com um gótico ou com alguém em um estilo de vida vampiro, esteja certo de que está interessado por eles como pessoa e os respeita como tal.

Os seriamente envolvidos no vampirismo podem procurar se conservar com algum tipo de imortalidade, seja com a reencarnação ou beber sangue. Muitos vampiros romantizam o sangue e o seu suposto poder, mas somente o poderoso sangue de Cristo é que pode nos redimir da nossa natureza falha: Lucas 22.20; Romanos 3.25, 5.9; Efésios 1.7, 2.3; Colossenses 1.20; Hebreus 9.12-14; 22, 26-28, 10.19, 12.24; 1 Pedro 1.18-19; 1 João 1.7; Apocalipse 5.9. E acreditando na eficácia redentora do sangue de Cristo, graciosamente, vertido na cruz do calvário por nossos pecados nos dá a vida eterna que os vampiros procuram na imortalidade mítica.

Góticos ou vampiros: o lugar da caveira.

O dia mais escuro da humanidade foi o dia em que sol foi enegrecido, a terra agitada e o relâmpago rasgou o céu. Este dia ocorreu há 2 mil anos no Gólgota, o lugar da caveira. Jesus tinha viajado em aflição a esse lugar solitário fora de Jerusalém, seu corpo assustado e rasgado pelas batidas ferozes. Foi colocado entre dois ladrões na cruz, numa execução reservada aos criminosos. Jesus, nascido em um abrigo para animais, gastou muitos dos seus dias na Terra com os humildes e exilados dessa cultura – prostitutas, , coletores de impostos, pescadores, os pobres. Ele tocou os impuros leprosos e curou eles. Porque Ele veio? Por que estava fazendo essas coisas? Ele consistentemente disse aos seus discípulos que estaria se entregando aos homens que o executariam e que foi com essa finalidade que tinha vindo. O homem tem pecado desde o Éden e o Deus santo exigiu uma expiação de sangue. Mas o sangue teve de vir de um homem perfeito. Não havia homem até Jesus, filho de Deus, tomar forma. Como o cordeiro perfeito de Deus, Jesus foi assinado violentamente, expiando seu sangue para reconciliar os pecados humanos. Esse foi o pagamento pela penalidade dos nossos pecados. Quando ele morreu na cruz, essa penalidade foi paga. Jesus disse: "está consumado". A redenção estava completa. Três dias mais tarde, ele conquistou a própria morte e levantou-se em pessoa da sepultura. Jesus tinha visto e tinha sido com todas elas: as rejeições impuras, imoralidade, senhores e escravos, zombadores e cruéis soldados que o golpearam e cuspiram nele, o isolamento no deserto, em sua apreensão, por seus discípulos, o solitário lugar da caveira, a escuridão da morte e isso tudo foi resistido por causa do grande amor por nós. Seu sangue vertido tem poder, não porque é mágico, mas porque é de um Deus-homem perfeito e, desse modo, redimir dos pecados e fazer justo diante de Deus quando você põe sua confiança no que Cristo fez na cruz. Jesus ascendeu da Terra ao trono de Deus onde não haverá tristeza para qualquer um que segui-lo agora. É para lá que você pode ir, para a eterna morada com Cristo. Se você sabe que tem pecado, e acredita que Cristo pagou pelos seus pecados com seu sangue pode render-se a Cristo e ao que Ele fez. Você pode ser reconciliado com Deus, não importa o que tenha feito. Você pode dizer a Deus que acredita em Cristo, pedindo perdão por seus pecados, acreditando que Ele é o único salvador. Isso é muito simples, contudo é a coisa mais profunda que poderia lhe acontecer.

Jesus disse que veio para morrer

"Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto e ressuscitar ao terceiro dia", Mt 16.21.

O sangue de Jesus

"E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão", Hb 9. 22.

"Semelhantemente tomou o cálix, depois da ceia, dizendo: Este cálix é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós".

"Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção", Hb 9.12.

"E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é , o diabo; E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão", Hb 2.14-15.

"Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas de sua graça", Ef 1.7.

"porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus", Rm 3.22-25.

"E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, língua, e povo, e nação", Ap 5.9

Jesus sacia todos os sedentos

"E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre", Jo 7.37-38.

Recursos

Katherine Ramsland, Piercing the Darkness: Undercover with Vampires in America Today: Um profundo olhar psicológico e sociológico, além de análise do submundo vampiro. Ramland, um psicólogo, foi ao secreto do vampirismo, entrevistou envolvidos e reportou este olhar em primeira mão, relatou o que viu em primeira mão, assim como forneceu numerosas evoluções na cultura por outros pesquisadores, artistas e psicólogos que têm estudado essa subcultura. Seu livro também dedica um capítulo aos jogos de vampiro.

Jeff Guinn, Something in the Blood: Guinn, autor e editor associado, viajou pelo país com Andy Greiser, editor associado de jornal. Eles reportaram um por uma em entrevistas com várias pessoas que pesquisam ou são ativas no submundo do vampirismo. Há muita análise e uma boa observação e objetiva apresentação de pessoas entrevistadas, assim como um olhar sobre o vampirismo folclórico, literatura vampira e o vampiro na literatura e filmes.

Rosemary Guiley, Vampires Among Us: Guiley, pesquisador que tem escrito muitos livros sobre ocultismo e tópicos paranormais, apresenta a mais pessoal e criteriosa aproximação, descrevendo histórias de vampiros e seus encontros com pessoas que consideram-se a si mesmas vampiros e suas diferenças com a cena vampira atual.

Tradução: Jorge de Andrade (jvell@ig.com.br).

Notas Finais
1 Essa informação é baseada principalmente em conversa com indivíduos que indentificam-se como góticos. Estas conversas aconteceram em clubes góticos, na internet, ou com aqueles que entraram em contato no curso do ministério. Há muito pouca informação escrita sobre góticos, desde que há pouco entrelaçamento do movimento social, e há várias teorias sobre o que os góticos representam.

2 O ankh é a cruz coberta por uma volta formando um oval, representando energias masculina (cruz) e feminina (laço). O ankh é o símbolo da religião egípcia e foi usada em conexão com Isis e outras deidades para respresentar sua imortalidade e poder sobre a morte.

3 Mark Rein-Hagen, et al., The Masquerade, 2d edition (Stone Mtn., GA: White Wolf, Inc.), 1994.
4 Ibid., 20, 52; veja também Katherine Ramsland, Piercing the Darkness: Undercover with Vampires in America Today, Advance Reader’s Edition, (NY, NY: HarperCollins Publishers, Inc, 1998), Chapter Thirteen, 209-19.
5 Rein-Hagen, 13.
6 Ramsland, 242-3.
7 Ibid., 148.
8 Jeff Guinn with Andy Grieser, Something in the Blood (Arlington, TX: The Summit Publishing Group, 1996), 38.
9 Todas as fontes citadas, incluindo os livros de jogos, discutem vampiros em clãs como vampiros solitários. Informação também de conversas pessoais desse autor com alguém que foi envolvido no submundo vampiro.
10 Ramsland, 81.
11 Rosemary Ellen Guiley, Vampires Among Us (NY, NY: Pocket Books/Simon and Schuster Inc., 1991), 74-102; Ramsland, 135-6..
12 Guiley, 85.
13 Ibid., 93.
14 Ramsland, 95, 168.
15 Guinn, 29.
16 Ramsland, 85.
17 Rein-Hagen, 15; isso também é ecoado em Ramsland, 92.
18 "The Washington Post," 2-28-98, A3.
19 "USA Today," 12-9-96, 3A; "The Washington Post," 11-30-96, A2; 12-5-96, A26.
20 "The Washington Post," 2-28-98, A3.
21 Guinn, 19.
22 Guiley, Chapter Eight, "Psychic Vampires," 190-226; Guinn, 181.
23 Guinn,, 38, 39.
24 Chris W. McCubbin, Vampire, The Masquerade Companion, (Steven Jackson Games Incorporated, 1994), 11.
25 Ibid., 47; also Ramsland, 210-11.
26 McCubbin, 47.
27 Ibid.
28 Ibid., 80-84.
29 Guinn, 54-5.
30 Ibid., Appendix B.
31 Ibid., 35-6.
32 Ibid., 97, 143, 150.
33 Ibid., 97.
34 Ramsland, 248.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

O MOVIMENTO VAMPIRO

Todo ano surge alguém em algum lugar acusado de atacar pessoas para sugar-lhes o sangue. Segundo alergistas americanos da universidade de Idaho, a ânsia por sangue é causada por dependência alérgica de alimentos ricos em proteínas. Na psicologia diz-se que sofrem de hematomânia, um fetiche de sangue onde o prazer sexual entre outras necessidades psicológicas dos indivíduos são atendidos por um consumo regular de sangue humano (por vezes também consome-se carne humana). Muitas pessoas que chupam o sangue das outras dizendo-se vampiros acabam em hospícios onde são tratadas com entortas - injeções de tranqüilizantes que as deixam literalmente tortas enquanto dura o efeito. Outras vão para a cadeia. Não se sabe quantas nunca foram capturadas ou quantas ainda continuam mandando pessoas para a lista dos desaparecidos.

De qualquer forma, é provável que a maioria das pessoas que bebem sangue o obtém por meios legais, geralmente de um ou mais doadores que sejam propensos a tal. Em 1996, por exemplo, Catharyne Press, uma americana de 28 anos, disse numa entrevista à imprensa que existem 8 mil vampiros nos Estados Unidos e confessou: "Eu sou um vampiro". Ela garante que tem muitos amigos e que todos conhecem seu vício. Toma uma dose diária de sangue mas também garante que nunca matou ninguém para não "secar a fonte". Quando acha que não bebeu o suficiente complementa com sangue de vaca.. Entretanto, alguns deles apelam para o crime e poucos já entraram na lista dos assassinos seriais mais destacados do Ocidente.

Tudo por um mórbido prazer... Em Bottanaucco, Itália, no ano de 1872, Vincenzo Verzeni confessou, em julgamento, que beber o sangue humano lhe dava imensa satisfação. Terminou sendo condenado por 4 casos de tentativas e 2 de assassinato. Outro crime foi cometido por Estelita Forencio, nativa de Pacce, província de Iloilo, nas Filipinas. Ela foi detida por tentativa de assassinato em 1952 e explicou que havia adquirido a mesma ânsia de seu marido da qual sofria 'ataques' regularmente. Por isso havia mordido e chupado o sangue de diversas pessoas. Exintem também, e em grande número, aqueles que preferem 'resistir à tentação, como o vampiro moderno inglês Carl Jonhson, que vivia perto do cemitério de Exéter. Em 1974, ele fez a seguinte confissão num depoimento à imprensa: "Eu estava deitado no sofá outra noite, lendo um livro, e de repente veio aquela ânsia terrível de sangue. Eu sentia que tinha que sair e achar alguém para morder, mas consegui me controlar". Outro depoimento desta natureza foi dado em 1974 por uma americana que se identificou apenas como Lilith (provavelmente um pseudônimo adotado em homenagem à personagem vampírica do Talmude). Ela contou que na adolescência, costumava vagar pelas ruas de sua cidade sedenta de sangue, nas noites de lua cheia. Quando adulta a 'sede' acalmou. Apesar disso, ela afirmou temer que, numa noite de lua cheia, o vício voltasse e ela viesse a acordar 'seca' novamente, em sua cama, ao lado do marido. Não sabe o que aconteceria.

Há também aqueles que apelam para o sangue de animais. Mesmo assim muitos dos 'passivos' só não matam por não se encontrarem em condições favoráveis para tal. Na verdade, a grande maioria deles tem na consciência uma mesma frase: "Nós não somos inocentes". Um caso antigo teve lugar em Montluel, na França, quando Martin Dumollard assassinou várias meninas, bebendo-lhes o sangue. Foi julgado em 1861 e executado com pena de morte. Em 1897 Joseph Vacher, nativo de Bourg, França, deixou as tradicionais mordidas no pescoço de, no mínimo, doze pessoas enquanto caminhava à pé pelo país. Depois de muita procura conseguiram captura-lo para julgamento. Foi condenado e executado por ter matado e sorvido o sangue de seres humanos. Existem casos mais recentes, como o de Salvatore Agron que, na época, tinha 16 anos. Ele foi executado em 1959 por ter matado diversas pessoas durante à noite, vestido de 'vampiro' no estilo clássico do cinema. Durante seu depoimento, no tribunal, Salvaore alegou ser vampiro.

Outro caso de vampirismo cássico teve lugar em Manteros, Argentina: 15 mulheres acusaram Florencio Roque Fernandez de ter invadido seus quartos, morder-las e beber-lhes o sangue. Foi detido em 1960. Também Stanislav Modzieliewski, morador de Lodz, Polônia, foi julgado e condenado em 1969 por seis tentativas e sete assassinatos, terminando por confessar que achava o sangue delicioso. Uma mulher, que estava entre as testemunhas de acusação, alegou ter sido atacada mas conseguiu sobreviver por ter se fingido de morta enquanto Modzieliewski lhe bebia o sangue. Facas ou outros instrumentos cortantes contumam ser utilizados por aqueles que "não tem dentes apropriados..." Foi o recurso utilizado pela homossexual Tracy Wigginton, de Brisbane, Austrália, que esfaqueou e bebeu o sangue de Clyde Blaylock. Ela alegou ser vampira e disse que regularmente bebia sangue de suas amigas. Foi julgada e condenada em 1991. Também Richard Cottingaham esfaqueou e bebeu o sangue de uma jovem prostituta. Foi detido em 1979 e, mais tarde, descobriu-se que ele já havia assassinado várias mulheres que, na maior parte dos casos, mordera e lambera o sangue proveniente dos ferimentos.

Outro caso ocorreu em Munique, na Alemanha onde descobriu-se que Alfred Käser, julgado em 1963, esfaqueou e, depois, bebeu o sangue pelo pescoço de um menino de 10 anos. E ainda em 1992 houve o julgamento de Deborah Joan Finch que depois de dar 27 facadas num vizinho, bebeu o sangue que escoava das feridas. Mas, como já pudemos observar, nem todos os todos os vampiros são capturados. Existem também aqueles que escaparam mas que deixaram algum vestígio de sua 'passagem'. Eis alguns casos: Em Czinkota, Hungria, provavelmente no ano de 1916, os vizinhos de Bela Kiss resolveram fazer uma busca em sua propriedade depois de receberem uma notificação de que este havia morrido na primeira guerra mundial. Encontraram 31 corpos 'estrangulados'. Todos possuíam uma ferida no pescoço e tiveram o sangue drenado. Entretanto duvida-se, pela antiguidade do caso, que as mortes tenham realmente sido inspiradas na lenda do vampiro. No entanto, um caso do qual qual não se pode duvidar desta influência ocorreu numa noite, no bairro de Bonsucesso, no município paulista de Guarulhos, aqui mesmo, no Brasil. João Carlos da costa foi encontrado morto com as tradicionais marcas de mordida no pescoço. Maria Nogueira também fora atacada repentinamente ao caminhar por uma rua escura mas conseguiu se salvar. O atacante desapareceu sem deixar vestígios.

As vezes os relatos misturam a lenda ao real, dotando os vampiros de poderes sobrenaturais mas que deixam vítimas reais. Foi o que aconteceu em fevereiro de 1984, quando 23 mulheres de 18 a 20 anos tiveram seu sangue sugado em Banda Aceh, na Indonésia. Os jornais noticiaram que os vampiros responsáveis haviam se transformado em gatos, especialmente pretos. Como resultado, a população saiu às ruas e realizou uma verdadeira matança de gatos. Mas não surtiu efeito, pois o vampiro continuou atacando. Então, a solução encontrada foi trancar as mulheres em casa até que os ataques parassem de ocorrer. Eles nem sempre agem como os personages de um filme, na verdade muitos preferem mudar constantemente o modo de agir esforçando-se para não apresentar nenhum tipo de padrão. Outros ainda criam métodos próprios para agir.

Houve uma mulher no bairro de Soho, em Londres, Inglaterra, que depois de voltar para casa com um homem, oferecia-lhe bebidas na qual pusera barbitúricos. Depois cortava o pulso e bebia o sangue das vítimas dopadas e inconscientes. Repetiu a operação com, no mínimo, seis homens no verão de 1988. Ela nunca foi detida e permanece, até hoje, desconhecida. Outra que quase escapou ilesa pela engenhosidade de seus crimes foi Tala, uma moradora de Jacarta, capital da Indonésia, com 25 anos em 1993, que foi presa por suspeita de vampirismo e bruxaria. Ao que parece, ela se 'transformava' após o casamento e chegou a enviuvar de cinco maridos. Todos morreram em conseqüência de uma forte 'anemia' que os deixava lívidos. Os próprios pais de Tala testemunharam contra ela alegando que seus genros enfraqueciam a olhos vistos, após uma noite com Tala ficavam sempre exaustos. Um curandeiro local examinou o corpo do quinto marido que, segundo ele, estava totalmente desprovido de sangue venoso. Este curandeiro acabou por concluir que Tala teve seu espírito dominado por Negasjatingarom, 'o mais poderoso dos vampiros', do qual há lendas conhecidas nas proximidades. Outro caso curioso aconteceu no ano de 1947: Elizabeth Short foi assassinada. Seu corpo foi encontrado já morto e desmembrado em Hollywood, Califórnia. De princípio nada indicava que pudesse ter sido fruto de atividade vampírica mas exames posteriores revelaram que o sangue da mulher havia sido drenado. Suspeita-se de vampirismo num caso ocorrido no Brasil: crianças foram seqüestradas na cidade de Cascavel, Paraná, em abril de 1974. Elas tiveram parte do sangue extraído com uma seringa e, depois, foram abandonadas desmaiadas. Os principais suspeitos eram japoneses que utilizavam uma Kombi para realizar os seqüestros. A polícia negou tudo, mas a história assustou tanto aos moradores que algumas escolas fecharam por alguns dias para evitar expor seus alunos ao perigo. Também um menino foi atacado em Porto Alegre por um homem negro e barbudo no ano de 1978 que, segundo o depoimento da criança, picou suas mãos com uma seringa e recolheu o sangue numa garrafa. Depois deixou sua vítima fugir e nunca mais foi visto.

Estes não são nem o comportamento nem a aparência que vampiros costumam apresentar mas os atacantes podem ter feito isso a mando de alguém, visto que armazenaram o sangue ao invés de bebê-lo. Nos Estados Unidos, em 1987, ocorreu um caso similar quando um freqüentador de um parque de San Francisco, Califórnia, foi seqüestrado durante a prática de cooper e mantido em um furgão por uma hora enquanto um homem lhe bebia o sangue. O Jornal Weekly World Newes publicou a seguinte notícia, sob a manchete "Vampiros seqüestram ambulância cheia de sangue!": "Triste Itália - Ladrões armados seqüestraram uma ambulância carregada de amostras de sangue, perto da fronteira ítalo-iugoslava, roubando centenas de frascos de sangue coletado recentemente. Os policiais estão atribuindo o assalto a vampiros malignos e sedentos!" Sem dúvida, uma operação ousada!

No mês de Julho de 1996 os vampiros viraram manchete de jornal por causa do desaparecimento de Susan Walsh, uma 'go go girl' que decidira tornar-se repórter investigativa. Seu primeiro assunto seria o movimento vampiro. Amiga de Susam disse que antes de desaparecer "Ela estava fascinada pela cultura dos vampiros". Dois meses se passaram e a polícia ainda não tinha suspeitos mas os jornais sensacionalistas apontaram os vampiros, publicando manchetes como: 'Cops wonder: was missing "red light" striper ... murdered by vampires ?'. O namorado vampiro de Susan, Cristian, disse em entrevista para a tv que "é ridículo pensar que algum deles poderia ter feito mal a ela", e completa: "Eu mesmo não posso nem ver sangue, sou vegetariano".

As vezes, os vampiros podem se revoltar contra seus próprios pares como aconteceu em 1988 quando Don Gall resolveu acampar com 4 rapazes em St Cloud, Minnesota. Aparentemente, ele fora muito autoritário com os demais, que se revoltaram e, no mínimo, dois deles não resistiram à tentação de provar sangue humano. O corpo de Gall foi encontrado boiando no rio Mississipi dias depois e os rapazes foram presos, terminando por confessar que eram fascinados pelo estilo de vida dos vampiros. Em 1987, no interior dos EUA, gangues adolescentes inspiradas pelo filme Garotos perdidos (Lost Boys), sangraram pessoas para extrair alguns 'drinques' vampíricos. Esta não teria sido nem a primeira nem a única vez que rippies envolveram-se no vampirismo. Segundo denúncia dos moradores da cidade de Honda, hippies teriam raptado e sugado o sangue de crianças no ano de 1972. Os adeptos do 'Blood Power' teriam vitimado cinco crianças e, uma outra, disse ter sido seqüestrada no distrito vizinho de espinal, mas escapara ilesa.

Não são apenas os vampiros que preocupam nesse sentido. Acontece que onde supõem-se haver vampiros podem surgir 'caçadores'. Pode ser o caso de uma pessoa agir solitária como tal, ou mesmo que toda uma população decrete linchamento para o suposto vampiro como no caso ocorrido no mês de maio de 1973, quando alguns mendigos foram encontrados mortos misteriosamente em Calcutá, uma das mais importantes cidades da Índia. Os cadáveres apresentavam marcas de mordida no pescoço produzidas, aparentemente, por aparelhagem mecânica mas a polícia não esclareceu que tipo de equipamento teria sido empregado. Logo que a notícia se espalhou, a população entrou em pânico e foi às ruas armada com tacapes e estacas de madeira. A multidão enfurecida linchou cinco maltrapilhos com aparência suspeita e outros vinte saíram feridos. Se haviam vampiros no local devem ter fugido definitivamente para bem longe do pais. O jornal "Mirror", de Londres, Informou em 27 de Fevereiro de 1969, que os habitantes do vilarejo de Korogwe, na África Oriental, estavam convencidos de que um vampiro arrebatara vários deles à noite e, por isso, decidiram tentar uma emboscada. Parece que eles acreditavam que o vampiro fosse um europeu pois decidiram matar o primeiro branco que chegasse que, no caso, foi um alemão chamado Klaus Kaufmann que era diretor de uma plantação. O pobre homem foi morto à golpes de lanças e facão. Sete homens acusados de seu assassinato, foram presos e levados a julgamento em Dar-es-Salan, alegando terem matado um vampiro. Entretanto, os habitantes de Korogwe continuaram apavorados acreditando que o verdadeiro vampiro ainda estava à solta pois vários deles continuaram desaparecendo misteriosamente. Henry Rip, de 50 anos, foi indiciado pela justiça de Ohio em 1994 depois de confessar o assassinato de sua própria mãe, com quase 80 anos. Ele sentia-se rejeitado por ela e achava que isto devia-se a ela 'ser' uma mulher-vampiro, motivo pelo qual ele a matara. Apesar de acreditar ser filho de uma mulher-vampiro, ele alegava não ser vampiro e quis alertar o mundo sobre o fato de os vampiros estarem dominando o planeta.

Há algumas décadas vivia em Praga, Checoslováquia, uma mulher chamada Petra. Quando jovem, Petra Vucek era muito bela. Muitos a cortejavam porém, ela conheceu seu grande amor durante uma festa ao ar livre. Decidiu-se de que aquele devia ser seu homem... mas ficou horrorizada quando foi mordida pela primeira vez. Não podia fazer outra coisa se não abandonar o rapaz. E assim o fez. Mas havia um outro problema: Ela estava grávida. Levava no ventre um mal vourdalek ou, utilizando a expressão eslava mais comum, um vampirevich - filho de vampiro. Assim, daquela funesta paixão nasceu um totenkind, um filho da tumba. Karel Vucek cresceu junto de sua mãe, que trabalhava para mante-lo. Tinha a aparência de uma pessoa normal mas Petra sabia que não era e esperada, com angústia, que ele se manifestasse. Passaram-se anos de agonia antes que o garoto ameaçasse morder. A primeira vítima foi uma menina da mesma idade de Karel. Quando soube do fato, Petra experimentou quase que uma sensação de alívio pois finalmente a espera havia acabado. Não contou nada ao menino e, num domingo de agosto vestiu o filho com a roupinha mais bonita e levou-o para fora da cidade, numa localidade acima do rio Vltava, muito conhecida dos namorados pelos passeios de barco. Lá, Petra alugou um barco e saiu com seu filho mas quando voltou à margem estava só. Não procurou esconder seu crime, foi presa e passou vinte anos na cadeia. No fim da vida era uma velhinha como tantas outras mas lembrava bem a história e não hesitava em contá-la. A única coisa que lhe perturbava era o apelido que lhe deram no bairro onde morava e que os moleques gritavam: mamãe morte.
(
Shirlei Massapust)